Andrevânia Santos de Matos, tem quinze anos e cursa o 2º ano do ensino médio no Colégio Estadual Luís Eduardo Magalhães de Botuporã-Ba, veja dois belos poemas criados por ela.
O que me levou a escrever o poema a seguir foi um projeto chamado TAL (Tempos de Artes Literárias), realizado na minha escola no ano de 2011. Sempre quis escrever algo que de alguma forma expusesse a genialidade dos “mestres da literatura”, então vi nesse projeto um meio adequado para isso. Na minha produção estão presentes alguns dos romances e poemas mais conhecidos da literatura, onde é expresso o amor contido nesses, de uma forma simples e compreensível.
O Amor
O amor está em tudo que fazemos,
Ou é apenas o que queremos.
Às vezes é difícil de entender,
Mas depois conseguimos compreender.
Como disse Camões, “Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente.”
O amor foi inspiração para vários poetas e escritores
E continua sendo até hoje.
Vinícius de Moraes escreveu o Soneto de Fidelidade,
E assim podemos entender que o amor é infinito enquanto dura,
Para a nossa felicidade.
Olavo Bilac, com Via Láctea nos presenteou,
E a ouvir estrelas nos ensinou.
Também nos ensinou a amar,
E assim estrelas, podemos entender e escutar.
Dom Casmurro, quem não se lembra de Capitu e Bentinho?
Não se sabe se ela o traiu,
Pois, Machado de Assis, isso não quis revelar.
Mas todos sabem que ali existiu a arte de amar.
José de Alencar contou a história de Iracema,
Índia que por um homem branco se apaixonou,
O amor foi de beleza suprema,
Mas que acabou.
José de Alencar também escreveu Lucíola,
Moça prostituta, que não se achava digna de um verdadeiro amor.
Mas por fim ela o encontrou.
Camilo Castelo Branco escreveu Amor de Perdição,
Este retrata a complicada paixão,
Entre jovens de famílias inimigas, que o amor deles não aceitavam,
Assim morreram, pelo o amor que acreditavam.
Fica claro que o amor, nada mais é,
Do que aquele sentimento inoportuno que se sente.
Como diria Camões, “É um contentamento descontente.”
Escrevi este poema sobre Jorge Amado, porque sempre o admirei e vejo em suas obras o retrato da Bahia. Em uma época diferente da nossa, onde o ciclo do cacau refletia na vida da sociedade baiana, este escritor escreveu de uma maneira simples, promovendo a arte através da realidade que o cercava.
Luta, cacau e romancista
Jorge Amado, grande escritor brasileiro,
Que com suas palavras nos despertou sentimentos verdadeiros.
Penso sinceramente nas histórias em seus livros contadas,
Histórias bonitas e por todos amadas.
Nascido em Itabuna, na Bahia,
Em suas obras o ciclo do cacau refletia.
Por isso me disponho a citar,
Cacau, São Jorge dos Ilhéus e Terras do Sem-fim,
Que grandes sentimentos despertaram em mim.
Nada mais justo do que dos Capitães da Areia falar,
Os pequenos e abandonados pivetes de onze anos,
Jorge Amado se pôs a retratar.
Crianças sem carinhos, sem escola e sem pais para amar.
Conhecendo todas as misérias do mundo, porque sua família teve que os abandonar.
Outras obras poderia claramente citar,
Mar Morto e até Jubiabá,
O País do Carnaval, Seara Vermelha, e também aquela,
Gabriela, Cravo e Canela.
De dona Flor e seus dois maridos, o humor faz parte,
Humor extraído do cotidiano e transformado em arte.
Tantas obras retratando a Bahia,
Em muitas falando do cacau, na região nova economia,
Para muitos uma grande conquista.
E como disse Jorge Amado, “A luta do cacau tornou-me um romancista.”
Às vezes é difícil de entender,
Mas depois conseguimos compreender.
Como disse Camões, “Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente.”
O amor foi inspiração para vários poetas e escritores
E continua sendo até hoje.
Vinícius de Moraes escreveu o Soneto de Fidelidade,
E assim podemos entender que o amor é infinito enquanto dura,
Para a nossa felicidade.
Olavo Bilac, com Via Láctea nos presenteou,
E a ouvir estrelas nos ensinou.
Também nos ensinou a amar,
E assim estrelas, podemos entender e escutar.
Dom Casmurro, quem não se lembra de Capitu e Bentinho?
Não se sabe se ela o traiu,
Pois, Machado de Assis, isso não quis revelar.
Mas todos sabem que ali existiu a arte de amar.
José de Alencar contou a história de Iracema,
Índia que por um homem branco se apaixonou,
O amor foi de beleza suprema,
Mas que acabou.
José de Alencar também escreveu Lucíola,
Moça prostituta, que não se achava digna de um verdadeiro amor.
Mas por fim ela o encontrou.
Camilo Castelo Branco escreveu Amor de Perdição,
Este retrata a complicada paixão,
Entre jovens de famílias inimigas, que o amor deles não aceitavam,
Assim morreram, pelo o amor que acreditavam.
Fica claro que o amor, nada mais é,
Do que aquele sentimento inoportuno que se sente.
Como diria Camões, “É um contentamento descontente.”
Escrevi este poema sobre Jorge Amado, porque sempre o admirei e vejo em suas obras o retrato da Bahia. Em uma época diferente da nossa, onde o ciclo do cacau refletia na vida da sociedade baiana, este escritor escreveu de uma maneira simples, promovendo a arte através da realidade que o cercava.
Luta, cacau e romancista
Jorge Amado, grande escritor brasileiro,
Que com suas palavras nos despertou sentimentos verdadeiros.
Penso sinceramente nas histórias em seus livros contadas,
Histórias bonitas e por todos amadas.
Nascido em Itabuna, na Bahia,
Em suas obras o ciclo do cacau refletia.
Por isso me disponho a citar,
Cacau, São Jorge dos Ilhéus e Terras do Sem-fim,
Que grandes sentimentos despertaram em mim.
Nada mais justo do que dos Capitães da Areia falar,
Os pequenos e abandonados pivetes de onze anos,
Jorge Amado se pôs a retratar.
Crianças sem carinhos, sem escola e sem pais para amar.
Conhecendo todas as misérias do mundo, porque sua família teve que os abandonar.
Outras obras poderia claramente citar,
Mar Morto e até Jubiabá,
O País do Carnaval, Seara Vermelha, e também aquela,
Gabriela, Cravo e Canela.
De dona Flor e seus dois maridos, o humor faz parte,
Humor extraído do cotidiano e transformado em arte.
Tantas obras retratando a Bahia,
Em muitas falando do cacau, na região nova economia,
Para muitos uma grande conquista.
E como disse Jorge Amado, “A luta do cacau tornou-me um romancista.”
Andrevânia Santos de Matos.
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